A roupa só existe com um corpo. Assim, se meu corpo percebe o espaço que estou, a roupa é mais uma camada que reivindica leitura nesse processo de interação entre corpo e espaço...
Caminhar pela cidade. Fotografar-me, filmar-me. Pegar um caderno no meio da rua; começar a desenhar, escrever em público. Registrar os transeuntes que passam por mim, conversam comigo ou muitas vezes, nem me veem.
Tudo isso é a performance do corpo em cena ((a cena aqui, a cidade, o espaço urbano)).
Assim, como os espaços, o corpo é suporte artístico e é também, material artístico.
Como parte da performance, Flávia Paiva segue lendo trechos das "crônicas visuoespaciais de uma artista-crítica" - experimentação poético-crítica criada por Débora Lima em sua dissertação defendida no programa de Crítica Literária PUC-SP sob a orientação da profa. Vera Bastazin (leia aqui).
O gesto performático "Reconstruções Citadina" é uma experimentação para a tese de doutoramento de Débora Lima no contexto da Crítica de Arte.
Conheça mais sobre a série Reconstruções Citadina no site https://entaoentornos.myportfolio.com/colecao-reconstrucoes-citadina