Este trabalho fala sobre percursos. O processo criativo, o
caminhar pela cidade e o livro de artista enquanto percursos de criação. Os
registros tornam-se suportes nessa investigação e apresentam as possibilidades
de criar frente a esses percursos. O livro é incorporado como local expositivo
desse processo e se faz matéria do percurso criador, assim, deixa de ser
compreendido apenas como registro e se apresenta também como obra.
Em ambos os livros temos alguns encartes como: desenhos em
aquarela, mapas de alguns dos trajetos percorridos, vídeos, primeiras
fotografias feitas para a pesquisa tiradas em 2016 e anotações do artista Ivan
Padovani, sobre seu trabalho "Campo Cego", coletadas durante sua
entrevista.
Como o segundo caderno não segue exatamente uma ordem
cronológica, os assuntos estão separados por cores: • Autores (vermelho) – citações e trechos de
textos sobre a cidade e a rua; •
Caminhos (laranja) – fotografias, esboços e anotações feitas durante as
caminhadas; • Conversas (roxo) –
entrevistas com artistas e anotações das oficinas e cursos que participei; • Desenhos (verde) – desenhos feitos de
maneira livre ou a partir das fotografias tiradas; • Notas (azul) – pensamentos
escritos de maneira livre.
Em 2019, Então, entornos, foi Indicado ao XXVI Prêmio EXPOCOM - Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (Classificatória Regional Sudeste) - na categoria: Edição de Livro. Em 2021, o mesmo material, foi
exibido durante o Congresso Regional América Latina InSEA – Fissuras e
provocações para a educação artística. O Congresso contou com o apoio institucional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Ministério da Educação do Peru. Também, nesse ano, foi apresentado uma nova leitura sobre a produção realizada em
2018, no Simpósio Internacional de Linguagem e Cognição – Cognição, língua,
cultura e tradução: um diálogo sem fronteiras e interdisciplinar.